Ao tempo que a malta já aprendeu isto! (Ai perdão! Ai perdão. Assim é que é. Ai perdão.)
(Mas os histéricos podem não é? É que eu sou! Histérica.)
E também está aqui e aqui. Mas repito, ao tempo que a malta já sabe disto.
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
sexta-feira, 3 de abril de 2009
Não me parece bem fazer AUTOPROMOÇÃO

Sei que estavam habituados à contínua invasão deste espaço por pessoas que ficaram traumatizadas com o fim do curso, e assim insistiam, amiúde, na postagem de historietas neste blogue, mais ou menos psicóticas (e passadas na França). Éramos naturalmente felizes em presentear-vos com os nossos delírios. Porém, demos conta do verdadeiro problema, certa vez, na Sala-de-Espera de um consultório médico para o mal dos nervos: o verdadeiro trauma não foi o fim do curso, mas sim a falta de bolinhos, no fundo, o pai e a mãe do nosso frenesim, das nossas inquietudes. Nesse mesmo consultório fomos aconselhadas a dispor da blogosfera para tratar do problema, faz-se muitas vezes, uma terapia de grupo virtual (fórum, blogue conjunto, por aí). Bom, aqui, nesta casa era evidentemente complicado (não há bolinhos, certo?!) e além disso é um espaço sagrado, comum aos hóspedes do piso nove do hotel Amazónia, e cuja memória não deverá ser importunada por algum tipo de, vá lá, ligeiro avacalho, que possa advir das sessões de terapia. Uma vez que o curso (o workshop), foi o catalisador deste problema, resolvemos arranjar uma solução politicamente correcta. Ou seja, criámos uma dependência (tipo clubista) desta casa. Mas com bolos!
Na verdade, certas mentes criativas, numa brincadeira por email criaram uma série de alteregos, que em comum têm o gosto por bolos e a quadrilhice “erudita”. Decidimos aproveitar a ideia para fazer um novo blogue (é um palacete ali para os lados de Bucelas, com um dálmata de unhas doiradas à porta, que faz au au au quando se chegam estranhos, ou o carteiro ).
Por isso não estranhem se esbarrarem neste universo blogosférico com uma casa parecida com esta. Somos nós, a comer bolos e a mandar bitaites sobre a vida :)
E pronto (visitem-nos)
Abraço a todos
Na verdade, certas mentes criativas, numa brincadeira por email criaram uma série de alteregos, que em comum têm o gosto por bolos e a quadrilhice “erudita”. Decidimos aproveitar a ideia para fazer um novo blogue (é um palacete ali para os lados de Bucelas, com um dálmata de unhas doiradas à porta, que faz au au au quando se chegam estranhos, ou o carteiro ).
Por isso não estranhem se esbarrarem neste universo blogosférico com uma casa parecida com esta. Somos nós, a comer bolos e a mandar bitaites sobre a vida :)
E pronto (visitem-nos)
Abraço a todos
quarta-feira, 1 de abril de 2009
Sequeira Costa na Gulbenkian
A não perder, dias 01 e 02 de Abril. Porque não é todos os dias que temos o privilégio de ouvir ao vivo este grande pianista português.
terça-feira, 17 de março de 2009
Rap do amigo Lucas
Nando gosta de ser amado
YEH
Nando não está nada ralado
YEH
Nando vai contrariar o fado
YEH
E vai casar apaixonado
YEH
cá estamos :)
Levitava quando se afastou dela. Podia jurar não sentir os pés em contacto com o chão enquanto corria de felicidade, impossível de conter. Corria. Não que gostasse particularmente de correr mas era premente chegar depressa ao pé do seu grande amigo, Lucas, seu confidente de toda a vida, para lhe contar. Talvez escrevesse uma letra. O Lucas é rapper e decerto encontrará a batida perfeita para as suas palavras. Para levar aos ouvidos de Maria o quanto a quer, o quanto está feliz com o namoro. Corre. Esquece-se que corre, também, na direcção do bairro onde tem sido miseravelmente infeliz. O amor adoça a vida e neste momento Fernando não consegue pensar em mais nada.
O Primeiro Beijo
A campainha toca e o pátio fica subitamente vazio. Mais rápido que o habitual. Pelo menos foi o que lhe pareceu, quando se deparou só com ela e com a inevitabilidade de a beijar. Apesar imponência do Bloco C – o das aulas de matemática, que não inspirava propriamente, sentia que aquele era o momento. Que o mar tinha recuado, que estava um calor danado e o sol a pique. As mãos transpiradas procuraram abrigo numa pequena sombra que vinha da caleira de zinco. Largaram os cadernos ensopados e exploraram os bolsos de trás das calças de ganga em brasa. Os seus olhos lá se encontraram e fizeram as habituais juras para a eternidade. Ele tentou esquecer por momentos o seu primeiro beijo, concentrou-se neste, comandou-o da forma que tantas vezes imaginara, desavergonhadamente diferente do outro, nervoso, tímido e acanhado. Ela devolveu-lhe os lábios com submissão, indiferente ao coro imberbe que soava na janela ao lado. E ao sabor do outro, seu primeiro beijo.
p.s. inspirada por Nando e Maria :)
Namoro
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