segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

e, após o intervalo para comerciais


Pressão, pressão, pressão. A música arrancou e eu tenho de “arrancar” também
qualquer coisa... tenho de arrancar, nem que seja a ferros. Ok, concentração,
brainstorming mental e individual.....e aqui vou eu! Que porra, eu nem gosto
de ópera: fiquei assim desde que o meu avô me obrigou, com a tenra idade 3
anos, a decorar a várias sinfonias de Beethoven. São sempre números, não é?
Espera, espera: Strokes! Não acham o Julian Casablancas o gajo mais giro do
mundo? A música diz que só se vive uma vez e eu acho que uma vez é mais que
suficiente (é impressão minha ou acabei de fazer um aforismo?).
Epá, o bacano da boina tem um CD de Morrissey na mão... esta é a altura em
que eu digo que este é o meu cantor preferido de todos os tempos e que até
tenho algumas tatuagens alusivas à personagem espalhadas pelo corpo.
Aproveito também para dizer que há coisa de 4 anos cortei a sola do pé ao som
desta música. Estava numa discoteca pseudo-gótica, muitissímo mal
frequentada, quando, de excitação, ao ouvir os acordes inicais da dita cuja,
esmago um copo de imperial com as minhas cândidas sabrinas que ficaram, de
imediato, com uma notável tonalidade avermelhada. Foi uma bela noite
passada nos corredores do hospital de São José.

Porra, a música acabou e eu não escrevi nada de jeito... (mais um texto que
não vai para o “bolinhos”
)

Catarina Carrola

Sem comentários: