( Perdi a folha com o meu texto por isso vou escrever um novo. OBVIAMENTE que não está tão brilhante como o anterior, mas vou tentar manter-me fiel àquilo que escrevi na aula... há 2 meses)
Sentado na aula, debaixo de pressão, Francisco “come” a caneta enquanto puxa pela massa cinzenta. Escrever restritamente é a missão. Pela primeira vez sente-se pressionado não para apresentar números mas para escrever. Agarra a caneta e deixa-a deslizar. Imagina a sua pessoa numa visão longínqua e observa. Descobre os seus tiques, as suas manias, as suas formas. No fundo aprende sobre si de uma forma que nunca aprendeu. Repara no seu “irmão” gémeo carinhosamente enquanto este se rende, deslizando a caneta ao desenrolar dos acontecimentos. Ele escreve enquanto Francisco visualiza. É impressionante como o distanciamento permite compreender quem somos, como vivemos, que manias e feitios possuímos. Lá em baixo o irmão gémeo sorri com o desafio, pára, levanta a cabeça e volta a escrever transmitindo a nítida sensação de alguém que acaba de descobrir uma nova forma de expressão, a escrita. “Faltam 2 minutos”. Francisco desce à terra e funde-se com o escritor, ao estilo Songoku, sinergindo num novo ser. Mais amplo, mais culto, mais vasto. “A mente é como um pára-quedas. Só funciona se o abrirmos".
4 comentários:
Oh João, fizeste batota. Eu encontrei um "que". Agora transformo isto num jogo: "Onde está o que?"
Aliás, encontrei vários "que"'s. Hehe. Estavas a ver se passava?
Ó caraças, onde é QUE eu tinha a cabeça? Acho QUE gostei tanto da ideia - experiência fora do corpo -QUE nem vi um par de QUE's...
se não os vistes é porQUE foram bem aplicados e necessários
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