Sempre foi assim. Fechado sobre si próprio. Como uma ostra cuja pérola é inacessível aos outros. Os normais. Os que não sentem aquela insegurança que o deixa trémulo, os que não sentem aquela solidão que lhe faz doer a alma, os que não sentem que estão a mais no mundo.
E agora? Quem estará por detrás daquela porta? O medo vai-lhe conquistando devagarinho o corpo, ao ritmo da porta que se abre. Sustem a respiração e quando a vê não consegue reprimir a surpresa: Tu?
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