sábado, 10 de janeiro de 2009

# 7

E o veículo potente embalou, no seu sono profundo, numa aceleração fácil. Porque a história não pode parar. Por um mero percalço no quotidiano, que oferece ao assassino o seu lugar comum. La Vie en Rose, soletrava ela, alheia ao fim de tarde. Facínora.

A mulher parecida com Anna descalçou-se e encostou-se a ele. A viagem ia ser longa, mesmo que parecesse que não, que era uma vulgar hora de ponta. A dúvida, cruzava facilmente as pontes de Paris, ávida das margens que opõem a fantasia e a realidade, direita a um novo Capítulo. Porque já não havia luz em Paris. Por um mero percalço.

Beba Isto Com Açúcar, BICA.

Anna delicia-se a pedir bicas, pronuncia-as com o seu sotaque afrancesado. Um prazer turista. Saboreia-o com sofreguidão bruta. A mesma que descobre a cidade, Lisboa.

3 comentários:

Van disse...

Ops,
Ontem li o texto ao meu jeito e quando peguei na história tirei sentido à coisa.
Acho eu?! sorry!
já refiz e re-postei, a ver ...

beijinhos

Van disse...

Desculpem,este fim de semana, ou estive maluca ou bêbeda em permanência. Ainda por cima decidida a levá-los (voçês, claro) comigo para o desvario.

o, a, o socado.

Afinal sempre tinha lido bem, ontem tive o meu momento twilight e hoje já tomei os comprimidos, voltei ao normal, até porque é segunda-feira.

beijinhos (e havendo necessidade preparem o colete-de-forças)

Andreia Azevedo Moreira disse...

Volto a perguntar agora a um "interlocutor" diferente:

queres mais para o branco ou mais para o pérola?

Tb os há em champagne...

eh eh eh eh eh

bjitos