sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Só agora?
(Mas os histéricos podem não é? É que eu sou! Histérica.)
E também está aqui e aqui. Mas repito, ao tempo que a malta já sabe disto.
sexta-feira, 3 de abril de 2009
Não me parece bem fazer AUTOPROMOÇÃO
Na verdade, certas mentes criativas, numa brincadeira por email criaram uma série de alteregos, que em comum têm o gosto por bolos e a quadrilhice “erudita”. Decidimos aproveitar a ideia para fazer um novo blogue (é um palacete ali para os lados de Bucelas, com um dálmata de unhas doiradas à porta, que faz au au au quando se chegam estranhos, ou o carteiro ).
Por isso não estranhem se esbarrarem neste universo blogosférico com uma casa parecida com esta. Somos nós, a comer bolos e a mandar bitaites sobre a vida :)
E pronto (visitem-nos)
Abraço a todos
quarta-feira, 1 de abril de 2009
Sequeira Costa na Gulbenkian
terça-feira, 17 de março de 2009
Rap do amigo Lucas
Nando gosta de ser amado
YEH
Nando não está nada ralado
YEH
Nando vai contrariar o fado
YEH
E vai casar apaixonado
YEH
cá estamos :)
O Primeiro Beijo
Namoro
segunda-feira, 2 de março de 2009
sábado, 28 de fevereiro de 2009
Isto não é fácil
O dia em que tudo começara fora o dia em que no prato do gira-discos rodava o vinil com Clair de Lune de Debussy. Melodia com que chegou Oddville às suas vidas. Um homem que mais ninguém conheceu. A partitura que António mais gostava de interpretar, quando tocava de forma magistral o seu piano. A música maldita que de quando em vez, o obriga a regressar à cruel realidade, aquela para a qual já não é possível resgatar Isabel. O seu único e verdadeiro amor, igualmente responsável porém, pela sua desgraça. Pela sua morte. Pela morte e desgraça de ambos.
Olha para o líquido onde diluiu a dosagem fatal com que planeou a morte dos dois. Contempla desolado a bela mulher que tem a seu lado alheia ao plano, ingénua na sua ausência irremediável. Agita a garrafa acima da cabeça diante dos olhos e pensa:
É chegado o fim?
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
......
Só se ouviam os seus passos, pancadas secas e cúmplices rasgavam o silêncio da noite. Percorriam jardins da residência francesa, lá dentro Oddville jazia o último sorvo de prazer.
Caminhavam sem se tocar, quer dizer, tocavam-se um pouco. Os seus casacos roçavam mangas, os seus passos ensaiavam o mesmo ritmo. Não era só impressão, eles iam falando assim. Boris sabia que ela tinha cometido mais uma loucura. Ainda bem pensava ele, Oddville era alvo a abater, ninguém melhor que Anna para produzir finais grandiosos. Restava a encenação do derradeiro final, aquele para onde parecia caminhar com ela, ambos lúcidos e aparentemente cientes daquilo que queriam.
Convergiam, por entre sombras mudas para a parte do jardim mais denso. Anna ensaiava as palavras finais, o envelope já não era importante, pensava ela. Não passava de um pretexto menor, o maior, era afinal, Boris. Roçavam mangas. Ela sentia o torpor mole que vinha dele, com isso a angústia ténue e um bocado de amor. Nunca fora capaz de matá-lo. Porquê? Logo ela, de ágil mestria assassina. Talvez ainda se amassem, talvez se tocassem mais que aquelas mangas de casaco, talvez se tocassem constantemente, insinuavam a morte um do outro como se a dança da dor fosse a do amor. A morte trágica era implícita, mas sabida, a música deles. O ideal louco, segredado, composto, executado naquela Partitura que também jazia, há anos dentro de um envelope. A brisa húmida das folhas comovia-a, inebriava-lhe os pensamentos loucos, desconexos, estupidamente crentes.
Boris comandava a passada. Alheio àquela opereta ridícula que viajava no cérebro ao lado.
domingo, 22 de fevereiro de 2009
Resposta a "instantâneos criativos"
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
(Um convite entre parêntesis)
A finalizar a coisa podiamos até petiscar um brunch no Pois Café (o meu novo espaço de eleição ao fim de semana, se bem que longe de casa).
O que acham?
Ps - Convite extensível às caras metades, caso assim o desejem!
...
Foi lentamente que Anna tomou consciência de que era a responsável pelas atrocidades que recheavam as noticias e inebriavam de pânico a população em geral. Mas o que lhe ressaltou desse momento foram as habilidades que os seus “buracos negros da mente” lhe possibilitavam. Do enorme poder que se revestia durante os “apagões”. Nunca, por um único segundo, lhe ocorreu a crueldade.
A mãe, uma mulher de fraco espírito mas profundamente dedicada ao marido e aos filhos, terá sido a única aperceber-se das coincidências dos blackouts e, particularmente, da escolha minuciosa que parecia estar inerente ao processo de selecção das vítimas. Mas antes que Anna pudesse ter encontrado forma de a silenciar, a mãe diligenciara com uma enorme dor e capacidade de resistência à exasperação manifestada diariamente pelo pai, em a internar num sanatório para doentes do foro mental, pertencente à ordem religiosa das Carmelitas, certa de que a proximidade a Deus e à Ciência, a fariam retornar ao caminho dos comuns.
Mas Anna não era uma pessoa comum, e logo-logo encontrou forma de o demonstrar.
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Talvez o 20, mas não sei bem
- Deixa-me foder-te Erika, roga-lhe Oddville, com a respiração entrecortada pelo desejo incontrolável.
- Então, então, caro Oddy, já sabes que não é esse o nosso jogo – responde-lhe com escárnio, ciente de o ter já ganho como joguete neste desafio pela morte.
- Não aguento mais, preciso de ti, continuava ele, ao mesmo tempo que lhe procurava levantar a saia, na tentativa vã de lhe arrancar as cuecas, e colocar-lhe o sexo a descoberto.
Afastou-se dele e despiu a camisa e a saia. Via-lhe o sexo erecto tal qual animal enclausurado em luta pela liberdade, ao dislumbre da sua semi nudez, e não pode deixar de sentir prazer. Apesar de todo o asco, excitava-a enormemente a imagem dum velho como Oddville a desejá-la com tamanha sofreguidão
- Despe-te, ordenou-lhe ao mesmo tempo que retirava da pasta Hermés, o chicote feito de crina de cavalo lusitano, oferta bondage do seu último amante. Um português. Cirurgião. Plástico. Horácio Quintanilha. O mesmo que a encontrou praticamente moribunda no quarto do hotel de Paris, aquele com os debruns cor de rosa. Aquele em que tinham deixado para morrer. Aquele em que o seu grande amor a tinha deixado para morrer. Foi Quintanilha que lhe restituiu a vida, a alma, o desejo, e a sede de vingança. Era um homem bom e por isso fácil de manipular. O seu fetiche sexual ajudava. Restitui-lhe também o rosto e o corpo como se os anos não tivessem passado, e foi ele que a renomeou de Erika. O mesmo nome, que anos antes havia escolhido para a filha que carregava no ventre. A filha por nascer. Coisas do destino ... ou não.
- Põe-te de quatro – ordenou com revigorada raiva a Oddvile.Olhou para a triste figura que se prostrava aos seus pés. E não conseguiu deixar de rir com prazer. Oddville todo nu, aos seus pés, como um cão, um cão não, não porque os cães são seres fiéis e companheiros. Um porco, sim um porco a chafurdar na merda. Sentia a raiva a crescer, e apoderar-se do pouco bom senso que ainda lhe restava. Tinha sido Oddville o mandante do seu assassinato, e era chegada a hora do retorno.
Chicoteou-o. Uma, duas, três vezes. O porco parecia gostar. Ordinário!
Sentou-se nas suas costas e ouviu-lhe o gemido de prazer. Acariciou as crinas rebeldes do chicote, e num movimento circular de mãos, rodeou-lhe o pescoço.
- Sabes Oddvile, soprou-lhe ao ouvido entre chupadelas que sabia lhe aumentavam a tesão - vou-te contar uma história. Uma história que te quero contar há muito. A mesma que esperas encontrar no ficheiro codificado que está no envelope cor parda. Comecemos pelo título, a ascensão e queda de Michael Oddville, agente do MI-5, continuava a sussurrar-lhe ao ouvido enquanto lenta e dolorosamente apertava nas mãos as crinas que torneavam o pescoço do seu pior inimigo, e o sentia a perder a vida.
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
# 19
A proposta de Oddville, com o desenho abstracto da trama. A sua negação, resoluto. A suplica de Anna, interlúdio libidinoso. A jovem bailarina queria espectáculo. Obscena, a primeira insinuação de seu amor farsante. Tentava-o para tragédia e para uma grande composição. O sacrifício lógico, maior, acabou por fazer ceder o músico. Boris aceitou a proposta de Oddville, embarcou naquele avião que o atirava para uma melodia perfeita, vida e morte, partitura completa.
- E o envelope?
- Continua sem falar.
- Reconheceu-te?
- Não, o imbecil insiste que está morto, forjou um plano perfeito, a dormência que lhe convinha, não sente culpa.
- Mas medíocre, disse Oddville, enquanto os seus dedos torneavam o copo de whisky, e hábeis palmearam o que interessava.
Aproximou-se dela, esforçou o indicador competente e acariciou-lhe a cintura de porcelana pela última vez.
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
#18
A cadência da sua dança a inebriá-lo. Monta-o como quem lhe conhece o colo há uma vida.
- Desde quando?
Ela não responde e lambe-lhe os lábios. E brinca consigo explorando-o com a língua. Ele pouco resiste. Sempre se sentiu diferente. Sempre se viu monstruoso. Capaz de tudo. Mas disto não se recordava mesmo.
Náusea. A música maldita que lhe regressara aos ouvidos. O deleite em simultâneo. Culpa. A incerteza insidiosa, agora, de um passado em que o inominável parece ter-se repetido até à exaustão. A forma como lhe conhece o corpo não é de agora. Percorre-o de forma certeira, como se, se satisfizesse a si própria.
Os traços que recordava não eram, afinal, os de Anna? A última lembrança de Erika, era a dela criança ainda, pendurada no seu pescoço, numa qualquer despedida. Quando e em que circunstâncias se teriam reencontrado. Passar-se-ia isto desde então? E a culpa a fugir-lhe pelos poros, em cada beijo que recebia, em cada movimento sôfrego, no corpo da própria filha. Tudo se encaixava. Aquelas sessões ridículas no consultório de Vozone. Aquele escavar agressor da sua intimidade em busca disto. Delicioso. Pensa e ri-se com gosto. Talvez o quisessem chantagear para que entregasse o envelope. Desconcentra-se. Ela olha para ele de forma cúmplice e continua ritmada. Ele alterna entre a repulsa e o desejo. Não lhe parece que seja ele o carrasco. É ela quem comanda o que acontece. É ela quem brinca com ele, qual Lolita. Mas isto é pior. Isto é muito pior.
Sou pai dela. – Vai repetindo mentalmente.
Ela como se lhe adivinhasse os pensamentos acelera, brinca com ele, quer vê-lo rendido, desnorteado.
- Diz-me onde está. – Sussurra-lhe ao ouvido, puxando-lhe os cabelos na nuca, enquanto endurece os movimentos. Pancadas secas na estante. – Onde é que está o envelope paizinho?
Começa a trautear a música que o persegue há meses, ignorando-lhe o pedido e ela pára petrificada. Levanta-se de rompante, com os olhos marejados de lágrimas, deixando-o vulnerável e despropositadamente erecto, agora que não o acolhe. Abandona-o no escritório naqueles preparos, atirando-lhe um último olhar de desprezo. O olhar que ele lhe deveria ter merecido enquanto o fodia, afinal de contas, é seu pai.
E jamais um pai deveria sujar um filho desta maneira.
- Mas afinal que música é esta?
E acaba sozinho o que ela começara, com um sorriso estúpido de prazer no rosto, ainda alheio ao que o esperava.
(Imbecil.)
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
#16
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
#15
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
# 14
# 13
- Tranquilo, meu caro. Deve voltar a si, com calma, já sabe como é. Hoje fizemos alguns avanços.
- Então?
- Tranquilidade, Boris, os territórios da fantasia e da realidade andam a par. A Terapia Regressiva ajuda, mas são precisas mais sessões …
O médico falava sem levantar os olhos do papel, onde apontava, provavelmente, notas sobre as memórias de Boris. Este acordava do sono profundo, incapaz de interrogar o outro como gostaria. Era recorrente, pensava, zonzo. Uma inércia que mais tarde o ía torturar, assim que acordasse, ao beber uma bica no café ao lado do consultório. Sessão após sessão, o médico reconhecia-lhe o passado desfigurado, e tomava notas e mais notas. Resmas de papel.
Enterrados num divã surrado, os olhos de Boris caçavam, pitosgas, na parafernal decoração do consultório, em debrum cor-de-rosa. Caíram, sem hipótese, em cima de uma triologia, impecavelmente ordenada na secretária do médico.
“Cenas Policiais”
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
# 11
Abandonavam, provavelmente, os subúrbios de Paris. Mantinha a postura inerte, como convinha. Mas sentiu-se imensamente inseguro, salvo, intermitentemente, pelo que estava escrito, e dentro do envelope A4 – a salvo num cofre em Kuala Lumpur. Abraçou novamente o flashback, cada vez mais preciso, as imagens sobrepunham-se alucinantes, ao ponto de não tolerar mais a dúvida. Talvez ele não tivesse assassinado Anna. O carro parou finalmente, num local com luz, sentia-o nos olhos fechados.
E o condutor sussurrou-lhe ao ouvido.
- Maman nous attend
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
#10
- Vais dizer-me onde me levam?
Pelo menos o envelope está a salvo. Enquanto só eu souber onde se encontra não me farão mal. Aparentemente ela é minha filha. Mas isso não tem significado. Sou um meio para atingir um fim e nada mais. Não sei se me importo.
# 9
# 8
Sentiu a presença dela junto a si. Anna, recordou com melancólia. Por instantes ponderou não dar ouvidos à precaução, e atirar-se-lhe num abraço imenso. A experiência de anos, e os acontecimentos das últimas 24 horas, aconselhavam à total precaução. Por isso, manteve-se quieto. Corpo inerte. Olhos cerrados. Respiração tranquila.
Com a chegada das dores, horríveis e sem réstia de misericórdia, vieram igualmente as recordações: a reunião com Oddville, a oferta de emprego, o envelope A4 de cor parda, o bar do Cais do Sodré, o hotel decadente, Anna, e por fim a soqueira. 24 horas em formato slide show.
Erika, chamou a voz que identificou como sendo a do terceiro homem. O homem da seringa.
Confirmaste a entrega? - voltou a inquirir a mesma voz.
Sim - respondeu Anna, ou melhor Erika, num tom metálico - Guia e não faças mais perguntas, retorquiu, ainda com renovada frieza.
Erika. Erika e não Anna. Os pensamentos corriam-lhe velozes. A filha. A filha de Anna. A sua filha. talvez. Nunca o soube ao certo. Nunca procurou saber.
Sentia-se a perder o controlo. Não conseguiria evitar, por muito mais tempo, que o descobrissem desperto. As palpitações tornavam-se evidentes e a gotas de transpiração surgiram do cabelo negro espesso, rumo à face.
Sossega - diz-lhe ela, baixinho junto ao ouvido, com dissimulada ternura - não precisas de continuar a farsa muito mais tempo. Estás acordado, e estamos quase a chegar ao nosso destino final ... papá.
sábado, 10 de janeiro de 2009
# 7
E o veículo potente embalou, no seu sono profundo, numa aceleração fácil. Porque a história não pode parar. Por um mero percalço no quotidiano, que oferece ao assassino o seu lugar comum. La Vie en Rose, soletrava ela, alheia ao fim de tarde. Facínora.
A mulher parecida com Anna descalçou-se e encostou-se a ele. A viagem ia ser longa, mesmo que parecesse que não, que era uma vulgar hora de ponta. A dúvida, cruzava facilmente as pontes de Paris, ávida das margens que opõem a fantasia e a realidade, direita a um novo Capítulo. Porque já não havia luz em Paris. Por um mero percalço.
Beba Isto Com Açúcar, BICA.
Anna delicia-se a pedir bicas, pronuncia-as com o seu sotaque afrancesado. Um prazer turista. Saboreia-o com sofreguidão bruta. A mesma que descobre a cidade, Lisboa.
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
#6
# 5
Uma figura de porcelana, num decotado vestido branco de festa, iluminada pela luz artificial dos candeeiros do corredor do hotel. Quase um fantasma. Uma projecção do seu desejo.
Perdeu-se, nas recordações dum longínquo e tortuoso passado amoroso, mas apenas por uma fracção de segundos. Tempo suficiente para não reagir à presença duma terceira figura no quarto. A mesma que agora segurava com enorme destreza a seringa que sentia espetada junto ao pescoço, e lhe induzia o familiar torpor.
Anna – murmurou instantes antes de desmaiar.
Rápido – ordenou a jovem mulher ainda parada junto à porta.
Chamou-te Anna?! – questionou com surpresa o terceiro homem.Deve-me ter confundido com a minha mãe, respondeu friamente Anna, ao mesmo tempo que guardava a arma na pequena mala prateada, virando costas ao quarto de debrum cor-de-rosa, onde anos antes a sua mãe havia sido encontrada morta.
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
# 4
#3
# 2
Pouco a pouco elas vão aparecer, como sempre e, na pior altura. Então deixa-se estar.
Memórias de uma noite mal dormida, merdas de uma vida inteira.
Vira-se de lado. Espera. Aconchega-se de novo, pensa num cigarro e deleita-se no bafio, espreita meio-quarto. De hotel. Provavelmente o mesmo de sempre. De terceira. Paredes inteiras feitas do nada, debrum cor-de-rosa e carpete daquelas. Os passos fazem-se rápidos, cyborgs. Provavelmente homens de negócio ou, burocratas.
Um aspirador. Ruído francês. Mulheres que discutem, portas que abrem e fecham, o cheiro do café (ah, e uma Perrier, uma coisa fresca), os burocratas que entram e saem e, a porta. Sem número. Ouve-se uma chave. Espera. Continua de lado. Provavelmente é o mesmo de sempre, ou não.
Porque está muito frio.
Porque apanhou o tal avião.
# 1
Surpreendentemente, o local onde se encontra não revela uma noite de violência.
Abrir 2009 com rasgos de criatividade!
A ideia não é original, muito menos na blogoesfera, mas lá que resulta, e até é engraçado, disso não há dúvidas (ou pelo menos eu não as tenho).
Ora a minha proposta é a de construção duma história a várias mãos. Em que cada um, pegando onde ficou o anterior, mas respeitando a lógica geral do texto, vai sempre acrescentando dinâmica ao enredo.
Caso fôssemos um grupo de pessoas "normais" não seria preciso instituir regras, mas como temos entre nós o Vozone, é preciso (julgo eu) instituir um limite máximo de linhas blogoesféricas por "acrescento".
Proporia umas 20 a 25 linhas.
O que vos parece?
Bem.
Óptimo! Isto da democracia é do caraças!
Beijos
Ps - Desculpem qualquer coisinha, mas isto de não dormir também tem o seu quê de ... zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz