O mundo precisa de mais pessoas destas. Que sabem que são só pessoas como as restantes. Vamos todos ao WC (título de post que escrevi certo dia algo irritada) e é bom que todos tenhamos consciência disso. Gosto da simplicidade. Gosto de pessoas como por exemplo a Paula Rego que a uma pergunta altamente complicada e cheia de termos caros de um senhor altamente intelectual respondeu: "Não! Fiz isto porque me apeteceu." Pam.
Para mim os verdadeiros génios não fazem alarde que o são, nem sentem necessidade que os outros lho demonstrem com atitudes de uma subserviente reverência, porque talvez muitos deles nem tenham noção (ou não lhe atribuam importância) que o são. Para esses seres, que eu vejo como iluminados, o facto de serem geniais é tão natural como a sua sede :) ou como irem ao WC, ou como terem de comer para viver. Não passa de uma característica. Característica essa que lhes confere um halo que os outros seguem porque lhes reconhecem a existência "especial". Daí lhes perdoarmos muita coisa. Como eu ao "meu avô" ALA. Agora, o que eu não gosto é que as pessoas por serem especiais, considerem que os outros "banaizinhos" e comuns mortais não tenham direito a SER aquilo que sentem ser a sua verdade. E ainda gosto menos de outros tantos, que não sendo génios, andam por aí a decidir quem tem e quem não tem direito a "existir". Fui muito confusa? Bjinhos :)
P.S. Será que alguém nos acompanha neste debate? ÀS vezes posso jurar ouvir um eco neste blog. Está aí alguém? Alguém? Alguém? Alguém? Alguém? eh eh eh
Vejo agora que não te respondi... eh eh eh. É verdade só bate palmas quem quer, mas muitas vezes há uma tirania de ideias associada a essas palmas. Ai estás a bater palmas a esse? Esse não é digno de palmas. Aquele é que é. Só aquele é que pode ter uma plateia a aplaudir. O outro não. O outro não é "digno" de semelhantes honrarias... Ai... Que só se pode gostar disto. Ai que fica mal dizer-se que se gosta daquilo. Ai que só fica bem citar este e aquele. Ai que citar o outro não é de pessoa culta. Ai que há três ou quatro chavões (leia-se nomes) no meio que fica bem dizer e repetir até à exaustão. Ai que as pessoas têm todas de seguir um modelo X senão são rotuladas do modelo L (de "light" se é que me faço entender). E por aí "afora". O que me irrita são as mentes formatadas (e olha que eu às vezes tenho uma. Sou um poço de contradições) que não dão uma hipótese ao que seja diferente. Têm os olhos e os ouvidos fechados e a mente hermeticamente isolada não dando espaço a coisas novas que possam enventualmente primeiro "estranhar-se e depois entranhar-se" como dizia o nosso iluminado e genial Fernando Pessoa acerca da coca-cola. E no fundo é isto que eu sinto acerca disto tudo. :)
Ah! E voltamos ao que te disse no mail. Um "mantrius" (não tenho a certeza que fosse este o nome já vi a peça há tantos anos) no fundo era uma tela em branco (uma merda como dizia o António Feio) e ninguém tinha coragem de o dizer porque tinha sido pensado e concretizado por um génio. E isto diz tudo acerca do que se passa neste tipo de meios. Por isso é que aprecio a simplicidade de um "Fiz isto porque me apeteceu" ou de uma pessoa que assume que gosta de perceber o que lê.
(In)explicavelmente concordo contigo mas discordo do Zink. De qq forma,perante a emiência de um terramoto a questão da genialidade está resolvida :)
Dos escritores só me interessam os livros, que em geral superam sempre o seu autor e são um produto de alta generosidade e prolongada tortura que nós, leitores, devoramos em poucas horas (excepto os de ALA).
Ninguém nos ouve (repara no ecoooo......), só Zink e ALA. Um vestido de anjinho e outro de cabedal sado-maso, alimentam as focas com carapau do ártico e fingem que não nos vêm ...
12 comentários:
O mundo precisa de mais pessoas destas. Que sabem que são só pessoas como as restantes. Vamos todos ao WC (título de post que escrevi certo dia algo irritada) e é bom que todos tenhamos consciência disso. Gosto da simplicidade. Gosto de pessoas como por exemplo a Paula Rego que a uma pergunta altamente complicada e cheia de termos caros de um senhor altamente intelectual respondeu: "Não! Fiz isto porque me apeteceu." Pam.
Mas aos génios não é permitida uma certa imunidade?
Além disso, tirando as criancinhas naquela fase dos 4-12 meses e por desmedida insistência dos paizinhos babados, só bate palmas quem quer.
A favor do debate de ideias bem-disposto e com a devida vénia à vossa generosa participação neste blog, especialmente a tua, Andreia.
Beijinhos
Para mim os verdadeiros génios não fazem alarde que o são, nem sentem necessidade que os outros lho demonstrem com atitudes de uma subserviente reverência, porque talvez muitos deles nem tenham noção (ou não lhe atribuam importância) que o são. Para esses seres, que eu vejo como iluminados, o facto de serem geniais é tão natural como a sua sede :) ou como irem ao WC, ou como terem de comer para viver. Não passa de uma característica. Característica essa que lhes confere um halo que os outros seguem porque lhes reconhecem a existência "especial". Daí lhes perdoarmos muita coisa. Como eu ao "meu avô" ALA. Agora, o que eu não gosto é que as pessoas por serem especiais, considerem que os outros "banaizinhos" e comuns mortais não tenham direito a SER aquilo que sentem ser a sua verdade. E ainda gosto menos de outros tantos, que não sendo génios, andam por aí a decidir quem tem e quem não tem direito a "existir". Fui muito confusa? Bjinhos :)
P.S. Será que alguém nos acompanha neste debate? ÀS vezes posso jurar ouvir um eco neste blog. Está aí alguém? Alguém? Alguém? Alguém? Alguém? eh eh eh
Vejo agora que não te respondi... eh eh eh. É verdade só bate palmas quem quer, mas muitas vezes há uma tirania de ideias associada a essas palmas. Ai estás a bater palmas a esse? Esse não é digno de palmas. Aquele é que é. Só aquele é que pode ter uma plateia a aplaudir. O outro não. O outro não é "digno" de semelhantes honrarias... Ai... Que só se pode gostar disto. Ai que fica mal dizer-se que se gosta daquilo. Ai que só fica bem citar este e aquele. Ai que citar o outro não é de pessoa culta. Ai que há três ou quatro chavões (leia-se nomes) no meio que fica bem dizer e repetir até à exaustão. Ai que as pessoas têm todas de seguir um modelo X senão são rotuladas do modelo L (de "light" se é que me faço entender). E por aí "afora". O que me irrita são as mentes formatadas (e olha que eu às vezes tenho uma. Sou um poço de contradições) que não dão uma hipótese ao que seja diferente. Têm os olhos e os ouvidos fechados e a mente hermeticamente isolada não dando espaço a coisas novas que possam enventualmente primeiro "estranhar-se e depois entranhar-se" como dizia o nosso iluminado e genial Fernando Pessoa acerca da coca-cola. E no fundo é isto que eu sinto acerca disto tudo. :)
Ah! E voltamos ao que te disse no mail. Um "mantrius" (não tenho a certeza que fosse este o nome já vi a peça há tantos anos) no fundo era uma tela em branco (uma merda como dizia o António Feio) e ninguém tinha coragem de o dizer porque tinha sido pensado e concretizado por um génio. E isto diz tudo acerca do que se passa neste tipo de meios. Por isso é que aprecio a simplicidade de um "Fiz isto porque me apeteceu" ou de uma pessoa que assume que gosta de perceber o que lê.
(In)explicavelmente concordo contigo mas discordo do Zink. De qq forma,perante a emiência de um terramoto a questão da genialidade está resolvida :)
Dos escritores só me interessam os livros, que em geral superam sempre o seu autor e são um produto de alta generosidade e prolongada tortura que nós, leitores, devoramos em poucas horas (excepto os de ALA).
Ninguém nos ouve (repara no ecoooo......), só Zink e ALA. Um vestido de anjinho e outro de cabedal sado-maso, alimentam as focas com carapau do ártico e fingem que não nos vêm ...
(beijinhos)
eh eh eh eh eh eh eh eh eh eh
(p'ra ti tb)
Estou aquiiiiiiiiiiiii...
AHAHAHAHAH
Monika ..Monika...Monika...
:)
Chegámos aos 11 comentários num só post. É oficialmente a loucura! (Já para não falar na troca de mail relativa aos carrinhos amarelos)
E aqui vai o comentário para assinalar a dúzia deles!
Interessante e divertido o vosso debate. Beijos e até amanhã
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